São Paulo, sábado, 01 de janeiro de 2011

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Produtores burlam leis por raves "clandestinas"

Restrições impostas por municípios levam produtores a driblar normas para realizar as festas de música eletrônica. Pelo menos sete cidades do interior e do litoral de São Paulo tinham limitado ou proibido as raves. Entre as alegações, uso excessivo de álcool e a presença de menores de idade.
No entanto, em seis desses municípios as festas continuam, mas adaptadas.
Mudança do nome do evento e redução no tempo de duração da festa estão entre as estratégias para burlar as proibições.
Empresários do setor negam que estejam driblando as normas. Dizem que se adaptaram para sobreviver.
A Folha esteve numa rave em Itu no fim do ano. Lá, a festa durou 16 horas (geralmente, chegam a três dias). Até fevereiro, haverá ao menos outros nove eventos similares no interior.
Os produtores criticam as normas. "Fazer regras sem coerência aumenta as festas clandestinas", diz Erick Dias, empresário do grupo No Limits, que já promoveu raves em cinco Estados.
Ricardo Almeida, produtor da Respect, é a favor das regras, mas sem "abuso". "As normas tiram do setor quem não é profissional."
Em Campinas e Sorocaba, a Justiça e a Câmara vinculam a concessão de alvarás à apresentação de laudo acústico e de bombeiros, entre outros.
Cotidiano C1


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