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"Temos que melhorar os preços", diz CEO da Nike
Com faturamento global superior a US$ 19 bilhões em
2009, a Nike desbancou a rival
Adidas -a empresa de origem
alemã que durante décadas influenciou atletas e dirigentes-
e anunciou que já lidera o mercado mundial de futebol.
Em entrevista à Folha, na última quinta, durante o lançamento da nova camisa da seleção brasileira, Charlie Denson,
um dos três CEOs da norte-americana Nike, comentou especificamente os negócios da
empresa no Brasil.
Denson promete começar a
ver o Brasil não apenas como
fornecedor de história esportiva e mão-de-obra qualificada,
mas também como mercado
consumidor prioritário. "Temos que melhorar os preços
dos produtos. São caros", acredita Denson.
O executivo afirma que a empresa estuda voltar ao Congresso, desta vez como lobista,
em busca de mudanças na legislação tributária. "Alguns
produtos são difíceis de serem
produzidos no Brasil porque
são feitos em um único lugar
para o resto do mundo. Envolvem muita tecnologia", afirma,
em defesa de menos impostos.
Uma das primeiras empresas
a baratear custos terceirizando
a produção (e uma das primeiras a ser acusada de violação de
direitos em países pobres), a
marca sofreu um baque no final do ano passado ao perder o
contrato com o Flamengo.
Uma novidade do evento de
lançamento da camisa da seleção brasileira foi o caráter ambiental do produto. A empresa
garante que o poliéster da camisa vem de garrafas pet, de oito delas para ser exato, e que
100% do material a ser utilizado na África do Sul é reciclado.
Dinheiro B8
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