São Paulo, segunda-feira, 01 de março de 2010

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"Temos que melhorar os preços", diz CEO da Nike

Com faturamento global superior a US$ 19 bilhões em 2009, a Nike desbancou a rival Adidas -a empresa de origem alemã que durante décadas influenciou atletas e dirigentes- e anunciou que já lidera o mercado mundial de futebol.
Em entrevista à Folha, na última quinta, durante o lançamento da nova camisa da seleção brasileira, Charlie Denson, um dos três CEOs da norte-americana Nike, comentou especificamente os negócios da empresa no Brasil.
Denson promete começar a ver o Brasil não apenas como fornecedor de história esportiva e mão-de-obra qualificada, mas também como mercado consumidor prioritário. "Temos que melhorar os preços dos produtos. São caros", acredita Denson.
O executivo afirma que a empresa estuda voltar ao Congresso, desta vez como lobista, em busca de mudanças na legislação tributária. "Alguns produtos são difíceis de serem produzidos no Brasil porque são feitos em um único lugar para o resto do mundo. Envolvem muita tecnologia", afirma, em defesa de menos impostos.
Uma das primeiras empresas a baratear custos terceirizando a produção (e uma das primeiras a ser acusada de violação de direitos em países pobres), a marca sofreu um baque no final do ano passado ao perder o contrato com o Flamengo.
Uma novidade do evento de lançamento da camisa da seleção brasileira foi o caráter ambiental do produto. A empresa garante que o poliéster da camisa vem de garrafas pet, de oito delas para ser exato, e que 100% do material a ser utilizado na África do Sul é reciclado. Dinheiro B8


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