O arcebispo da província de Foggia, na Itália, monsenhor Giuseppe Casale, defendeu a decisão da família de Eluana Englaro, em coma há 17 anos após um acidente de carro, de interromper a alimentação artificial, comparando o caso da jovem com os últimos dias de vida de João Paulo 2º.
Segundo ele, o papa também pediu a interrupção dos tratamentos que não faziam mais efeito, perto de sua morte. "Se um tratamento não trará mais benefícios, pode ser legitimamente interrompido", disse o religioso ao jornal "La Stampa", contrariando a posição do Vaticano em relação ao caso.
O governo italiano disse que pretende editar um decreto legislativo -semelhante a medida provisória- para tentar barrar o desligamento da alimentação por sonda. Mundo A9


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