São Paulo, domingo, 11 de maio de 2008

Tribunal absolve fazendeiro no caso Dorothy

Elielson Modesto/Folha Imagem
Vitalmiro Bastos de Moura


O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, foi absolvido da acusação de ser o mandante do assassinato da freira norte-americana naturalizada brasileira Dorothy Stang, em fevereiro de 2005.
Por cinco votos a dois, o Tribunal do Júri de Belém considerou, na última terça, que ele não é culpado pelo homicídio. Bida, que estava preso desde março de 2005, foi libertado após o julgamento. O Ministério Público vai recorrer.
Foi o segundo júri de Bida no caso. O primeiro havia ocorrido em maio de 2007. Na ocasião, ele foi condenado a 30 anos.
O pistoleiro Rayfran das Neves, o Fogoió, que havia confessado ter atirado em Dorothy, também foi julgado na terça. Ele foi considerado culpado e sentenciado a 28 anos de prisão em regime fechado. Foi o terceiro júri de Neves. No primeiro, em dezembro de 2005, ele foi condenado a 27 anos. Teve direito a novo julgamento, em outubro passado, no qual a condenação foi mantida -e que foi anulado por irregularidades.
Familiares e amigos da missionária acompanharam o júri e lamentaram a absolvição.


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