Apoio moral, coleira curta e nada de dinheiro por ora. Foi com palavras e não números que a União Europeia se comprometeu ontem a ajudar a Grécia a conter sua crescente dívida pública, caso seja esse o modo de evitar uma moratória que afete outros países do bloco e coloque em risco o euro.
A declaração política que resultou da reunião em Bruxelas com os líderes dos 27 países-membros da UE visa, a um só tempo, aplacar o temor do mercado sobre a solvência de Atenas e colocar o governo grego na linha para reduzir já neste ano em quatro pontos seu deficit orçamentário de 12,7%.
Analistas questionaram sua efetividade após semanas de expectativas que derrubaram não só os títulos gregos mas também a moeda comum, que perdeu 5% ante o dólar no ano.
Países que não usam o euro, como o Reino Unido e a Suécia, defenderam que Atenas fosse ao FMI, onde há mecanismos para financiar a dívida grega e para cobrar do país austeridade. Mas a maioria no bloco se coloca contra. Dinheiro B1


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