São Paulo, sábado, 12 de setembro de 2009

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Governo da Argentina diz que não ordenou blitz

Um dia após uma visita de cerca de 200 fiscais da Receita Federal argentina ao jornal "Clarín", vista como tentativa de intimidar o grupo que controla o diário, o governo Cristina Kirchner tentou se eximir de responsabilidade pela ação.
O diretor da Receita argentina, Ricardo Echegaray, negou, em carta enviada ao "Clarín", que tenha dado a ordem para a operação e anunciou ter afastado dois funcionários envolvidos na blitz. O jornal não aceitou essa versão.
A tese de que, movido pelo ódio ao grupo Clarín, que julga tentar desestabilizar o governo, o ex-presidente e marido de Cristina, Néstor Kirchner, ordenou a blitz, passando por cima da autoridade de Echegaray e da própria mulher, foi aventada em mais de um jornal.
Cristina disse ontem preferir suportar "bilhões de mentiras a fechar a boca ou ser a responsável por fechar a boca de alguém". Mundo A21


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