São Paulo, segunda-feira, 19 de julho de 2010

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Moradia popular tem de valorizar, diz arquiteto

MARIO CESAR CARVALHO
ENVIADO ESPECIAL A SANTIAGO

Considerado um dos mais influentes jovens arquitetos do mundo, o chileno Alejandro Aravena, 44, defende o aumento da qualidade dos projetos de arquitetura social. "A casa precisa ser um investimento, não gasto social", afirma, explicando que as casas construídas pelo Estado para a população mais pobre necessitam de potencial de valorização futura.
Para Aravena, o programa Minha Casa, Minha Vida, do governo Lula, peca por não aproveitar a capacidade das famílias de construir parte dos imóveis por conta própria -segundo ele, o Estado deve bancar só a parte que as pessoas não são capazes de fazer bem, como banheiros.
Aravena é diretor do grupo Elemental, premiado com o Leão de Prata da Bienal de Veneza de 2008 e que fará seu primeiro projeto no Brasil na favela de Paraisópolis, em São Paulo.
Entrevista da 2ª A16


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