|
Mercado se pergunta quem será o próximo a quebrar
O socorro a bancos em dificuldades financeiras motivou
uma das semanas mais tensas
nos mercados globais desde
meados do ano passado, quando emergiu a crise americana
de crédito imobiliário.
Com intervenção do Fed (BC
dos EUA), o banco de investimentos Bear Stearns foi vendido para o JPMorgan por US$
236 milhões -cerca de US$ 2
por ação. Há um ano, cada uma
estava na casa dos US$ 150.
As Bolsas começaram a semana ladeira abaixo, e a pergunta mais ouvida era: "Quem
será o próximo a quebrar"? O
Fed cortou os juros para 2,25%,
menos que a inflação americana, e só aí houve algum alívio.
No Brasil, a crise se aprofundou na quarta-feira porque os
investidores estrangeiros venderam posições assumidas no
mercado de commodities -petróleo, metais, alimentos- para cobrir as perdas lá fora.
Houve o maior recuo semanal do preço das matérias-primas desde 1956. De todos os
desdobramentos da crise americana, a baixa no preço das
commodities é o aspecto que
mais prejudica o Brasil.
O país é um dos maiores produtores de matérias-primas do
mundo. Reflexo disso, papéis
da Petrobras e da Vale, pilares
do mercado de ações, recuaram
mais de 10%, No balanço da semana, a Bovespa perdeu 4,85%.
Próximo Texto: O que eles disseram Índice
|