São Paulo, terça-feira, 29 de abril de 2008

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JOÃO PEREIRA COUTINHO
Os livros imaginários de Steiner
Já tinha pensado no assunto: o amor é diferente quando é falado por línguas diferentes. O mesmo ato, a mesma cama, os mesmos corpos, mas a narrativa é distinta, porque distinta é a língua, e os tabus, e as expressões de excitação, e as palavras sussurradas ou gritadas que habitam a boca dos amantes. "Vou gozar", "estou-me a vir": fazer amor em português (do Brasil) ou em português (de Portugal) não é só uma questão de sotaque, mas de imaginário, temperamento, tradição. Ilustrada E8

CARLOS HEITOR CONY
Ser ou não ser -eis a questão
Não entendi a necessidade da reconstituição do assassinato de Isabella. Os advogados dos dois indiciados conseguiram evitar que pai e madrasta confirmassem, na cena do crime, as alegações que até aqui haviam prestado nos depoimentos aos delegados. Convém lembrar que a primeira reconstituição de um crime foi feita num palco, numa peça de Shakespeare. Opinião A2


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