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Justiça impede desconto em passagens de avião
A Justiça Federal suspendeu
o desconto máximo de 20% que
poderia ser dado a partir de 1º
de janeiro de 2009 nas passagens aéreas internacionais. O
desconto baseava-se em resolução da Anac permitindo redução nas tarifas de vôos do
Brasil para qualquer país, exceto na América do Sul, onde já há
liberdade tarifária.
O presidente do Tribunal Regional Federal da 1º Região, Jirair Meguerian, acatou as alegações do Sindicato Nacional
das Empresas Aeroviárias
questionando a aprovação da
resolução, de novembro. Segundo o sindicato, a Anac fez só
uma consulta na internet e não
fez audiência pública para autorizar os descontos, que chegariam a 80% em julho.
Pesou também na decisão o
impacto financeiro da resolução, que prejudicaria a TAM,
única empresa nacional dona
de rotas internacionais com
destinos diferentes da América
do Sul. A Anac diz ainda não ter
sido notificada da decisão judicial, proferida em 24 de dezembro, e não saber se vai recorrer.
A agência trabalha hoje com
um piso para as tarifas internacionais. Se a resolução entrar
em vigor, vôos para os EUA poderão sair até US$ 141 mais baratos. Para Portugal a atual tabela da Anac prevê piso de US$
863. Se o desconto fosse aplicado na totalidade pelas companhias, a tarifa cairia a US$ 690.
Dinheiro B5
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