São Paulo, sábado, 31 de outubro de 2009

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Classe média empobrecida da Europa recorre cada vez mais à ajuda estatal

Nascido na Inglaterra, David Lynch, funcionário da Cruz Vermelha -e não o cineasta-, vive em um país cuja economia derreteu na crise e que se tornou um microcosmo para observar os efeitos do colapso financeiro na Europa: a Islândia. A ilha de pouco mais de 300 mil habitantes era dona de uma das economias financeiras mais sofisticadas do planeta até o dia em que a crise estourou.
Lynch, casado com uma colega islandesa e pai de três estudantes, faz parte de uma massa que cresce visivelmente na Europa: a da classe média empobrecida que cada vez mais recorre à ajuda estatal e a entidades como a Cruz Vermelha.
Mas essa rede de amparo também dá sinais de estresse. A OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) alertou recentemente para que, com o índice de endividamento dos governos em alta, os gastos sociais serão reduzidos mesmo na retomada. E a Cruz Vermelha reitera o apelo por ação estatal diante de um caixa minguante.
Distintos organismos dizem ainda ser cedo para quantificar os novos pobres da crise. Por ora, tudo paira no campo da percepção. Mas é uma percepção unânime, da Cruz Vermelha, da OCDE, da Comissão Europeia e da pesquisa Eurobarômetro. Dinheiro B6


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