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Polícia investiga ligação entre delegados e Nem Suspeita é que policiais planejaram tentativa de fuga do chefe do tráfico da Rocinha MARCO ANTÔNIO MARTINSDIANA BRITO DO RIO A Polícia Federal investiga se dois delegados e três advogados planejaram a fuga de Antônio Bonfim Lopes, o Nem, chefe do tráfico da Rocinha (zona sul do Rio). Os advogados Demóstenes Dantas Cruz, Luiz Carlos Azenha e André Luís da Cruz estavam com Nem quando ele foi preso, no dia 10. Um dos delegados, Roberto Gomes, da 82ª DP (Maricá), foi chamado ao local pelo trio. O segundo policial tem seu nome mantido sob sigilo, mas a suspeita é que ele seja sócio de Gomes em um escritório de advocacia. A polícia tenta saber se os advogados trabalhavam para Gomes. A PF suspeita que Nem tinha um abrigo em Maricá à sua espera. Os policiais acreditam que, até o dia 8, Nem cogitava se entregar, mas desistiu com medo de ser morto. Horas depois, decidiu fugir com a escolta dos advogados. A comitiva foi interceptada por PMs. Os advogados, então, chamaram Gomes, que tentou levar o carro onde Nem se escondia. Um PM impediu. Quando a Polícia Federal chegou, encontrou Nem no porta-malas. A Polícia Civil diz que Gomes estava no local para negociar a rendição, mas não se pronuncia sobre a relação dele com os advogados. Azenha e Dantas Cruz foram presos. André Cruz não foi achado para comentar o caso. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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