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Juiz mantém prisão de motoristas em Campinas

Campeão de jiu-jítsu foi atropelado e morreu

MARÍLIA ROCHA
DE CAMPINAS

A Justiça de Campinas (SP) manteve em prisão preventiva por 60 dias, com possibilidade de prorrogação, os dois motoristas envolvidos no racha que terminou com o atropelamento e a morte do lutador de jiu-jítsu Kaio César Alves Muniz Ribeiro, 23.

O juiz da 2ª Vara do Júri de Campinas, Sérgio Araújo Gomes, considerou que a libertação dos dois, 72 horas após o acidente, poderia "trazer à população, já perplexa com a violência no trânsito, intensa sensação de insegurança e de intranquilidade".

Na última sexta-feira, os dois motoristas -os empresários Adriane Aparecida de Souza, 42, e Fabrício da Silva, 32- foram indiciados sob suspeita de homicídio doloso (com intenção de matar), fuga do local de acidente, embriaguez ao volante e racha.

O lutador de jiu-jítsu morreu após ser atropelado pelo Audi A3 dirigido pela empresária. O carro invadiu a calçada em alta velocidade.

Silva, que dirigia um Camaro, é suspeito de ter tentado fugir da polícia. Ele foi detido próximo ao local do acidente.

Segundo a polícia, os veículos de Souza e de Silva tinham sido vistos em alta velocidade momentos antes.

O advogado de Silva, Antônio Maruca, afirmou à Folha que seu cliente não estava no racha nem teve participação no acidente. Segundo ele, o Camaro não foi danificado. Para Maruca, Silva foi preso por "dedução" da polícia e "acusações inverídicas".

A defesa de Souza não respondeu à reportagem.

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