Parque da Água Branca terá 38 câmeras

Após ser alvo de uma reforma polêmica, o parque da Água Branca, na zona oeste de São Paulo, passará a ser monitorado por 38 câmeras a partir do ano que vem.

A medida ocorre mesmo sem registros de casos recentes de furto ou assalto no espaço de 137 mil m² cravado na av. Francisco Matarazzo.

Os equipamentos vão se somar aos 12 postos da guarda terceirizada e as constantes rondas da PM no local.

Segundo o administrador do local, Antônio Teixeira, além de crimes, o sistema pretende evitar, por exemplo, que adultos usem o parquinho e que crianças brinquem nos equipamentos de ginástica voltados para idosos.

Outra preocupação de Teixeira é a questão dos bons costumes. "É um parque de família", diz o administrador.

Além de cenas libidinosas, ele também é contra que as pessoas pessoas se deitem nos bancos para relaxar.

Diferentemente das reformas promovidas no parque no ano passado -elas não tinham autorização dos órgãos do patrimônio e causaram revolta entre frequentadores-, desta vez os avais foram solicitados. Após autorização, terá início a licitação para alugar as 38 câmeras por um preço que deve ficar em torno de R$ 20 mil mensais.

Outro parque que receberá câmeras é o Ibirapuera, na zona sul. Serão 11, apenas nos pontos de acesso, e não internamente. Uma empresa já foi contratada para implantar o sistema, mas, segundo a secretaria do Verde, a instalação ainda não foi concluída.

ILUMINAÇÃO

O parque da Água Branca fica aberto ao público todos os dias, das 6h às 22h.

Recentemente, o local ganhou um novo sistema de iluminação. Segundo o administrador, foram instalados 290 postes. As lâmpadas do entorno do parque foram substituídas por modelos mais potentes, diz Teixeira.