Crianças trocadas em hospital são devolvidas

Duas famílias de Curitiba destrocaram, na última quarta-feira, bebês que haviam sido confundidos na maternidade. As crianças nasceram há quase dois meses, com meia hora de diferença, e tiveram as pulseirinhas trocadas pelo hospital.

As duas meninas, que são os primeiros bebês de ambas as famílias, nasceram em 3 de outubro, no Centro Médico Comunitário do Bairro Novo, maternidade municipal administrada pelo Hospital Evangélico de Curitiba.

Segundo a maternidade, uma enfermeira suspeitou da troca e avisou o médico. O hospital informou as famílias e providenciou um exame de DNA para checar a identidade das crianças.

Mesmo com a suspeita, as mães preferiram levar os bebês para casa. "Eles avisaram que a fita estava trocada. Mas eu vim para casa na certeza de que a filha era minha", diz uma das mães, de 31 anos.

Quando o exame de DNA ficou pronto e mostrou que as crianças haviam sido trocadas, quase um mês depois, as mães resistiram à troca e pediram outro exame. Só após o segundo teste é que os bebês foram destrocados.

A família pretende processar a unidade. A maternidade afirma que os pais foram comunicados sobre o fato desde o início e que deu todo o suporte necessário.