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Presença de feirinha no local é contestada

DE SÃO PAULO

A discussão sobre o uso irregular do vão do Masp reacendeu uma velha polêmica: a presença da feirinha de antiguidades ali, que ocorre todos os domingos, desde 1979.

A feira começou com 50 barracas e hoje tem 120. Atrai 5.000 pessoas, segundo os organizadores.

Quando inaugurada, teve a aprovação do decano do Masp, Pietro Maria Bardi, mas hoje sofre críticas da administração e do Instituto Lina Bo e P.M. Bardi. O museu reclama de mau cheiro, barulho e diz até que é uma "aberração".

O instituto defende a rediscussão do tamanho e frequência da feira, para permitir outras atividades.

Para o promotor Washington Assis, a feira é contrária à finalidade do museu. A Associação de Antiquários, responsável pela feira, contesta dizendo que é "uma atração cultural consolidada e conhecida no mundo todo" e que sempre se adapta para permitir outros eventos.

Os órgãos de proteção ao patrimônio e a prefeitura disseram que a feira não causa prejuízos ao prédio e que não receberam reclamações a respeito.

Em dois momentos, ela correu risco de ser retirada: em 1990 e em 2000, quando o prefeito Celso Pitta decretou a remoção para o espaço descoberto. Ela conseguiu se manter após acionar a Justiça.

Um decreto de 1980 (16.851), ainda vigente, concedeu o vão à feirinha.

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