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Alunos fazem manifestação e mantêm a greve na USP

Estudantes exigem saída da PM e do reitor

DE SÃO PAULO

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Segurança sim, PM não". Esse foi o grito mais ouvido no protesto de estudantes da USP, ontem, no centro de SP.

O ato reuniu mais de 3.000 alunos, segundo a organização -ou mil pessoas, para a PM. Eles saíram do largo São Francisco às 16h e seguiram pela praça da Sé e av. São João, o que afetou o trânsito.

O protesto teve o apoio de professores da USP e de alunos de outras universidades.

Os alunos exigem a saída do reitor João Grandino Rodas, a criação de um programa de segurança, a saída da PM do campus e a não punição aos invasores da reitoria. A USP não se manifestou.

Às 19h, alunos voltaram ao largo São Francisco, onde realizaram uma assembleia. Na reunião, eles decidiram manter a greve e incluir na pauta a reivindicação para o governo federal destinar 10% do PIB para a educação.

Quatro unidades da USP não tiveram aula ontem. Os alunos dos cursos em greve (ciências sociais, filosofia, história, geografia, letras, arquitetura, design, comunicação, artes, relações internacionais e pedagogia) somam mais de 21,5 mil. O campus do Butantã tem 50 mil.

O estopim dos protestos foi a detenção de três alunos por posse de maconha, em 27 de outubro. Após confronto com PMs, estudantes ocuparam a administração da FFLCH. Quando saíram do prédio, outro grupo aprovou a invasão da reitoria, no dia 2. Na desocupação, feita pela PM na terça, 72 alunos foram detidos e liberados após pagar fiança.

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