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Marginal Tietê terá restrição a caminhões a partir de dezembro

Medida para horários de pico vale para outras vias, como

a avenida do Estado, e visa melhorar velocidade em 20%

Avenida Jacu Pêssego, Rodoanel e rodovia D. Pedro 1º podem ser opções; sindicato prevê risco para as entregas

ALENCAR IZIDORO
DE SÃO PAULO

A partir de dezembro, caminhões sofrerão restrições na marginal Tietê, a mais movimentada da cidade. Com 23,5 km, a via tem 1,2 milhão de viagens/dia, feitas por 350 mil veículos (75 mil caminhões).

O veto em horários de pico (com exceção de algumas atividades e veículos menores, além do acesso ao Ceagesp) será ampliado para outros importantes corredores de cargas, como a av. do Estado. As multas começarão em janeiro.

A gestão Gilberto Kassab (PSD) anunciou a medida com a justificativa de melhorar em 20% a velocidade nessas vias. Ela ocorre um ano e meio após as obras de ampliação da marginal Tietê e diante de sinais de piora do trânsito em algumas vias e horários -como de manhã.

A restrição aos caminhões, que também vale para as avenidas Paes de Barros e Salim Farah Maluf, entre outras, será das 4h às 10h e das 16h às 22h, de segunda a sexta. Aos sábados, ainda será definida.

O objetivo é redistribuir o tráfego pesado ao longo do dia e inibir a passagem dentro da cidade.

Técnicos da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) reconhecem riscos como a piora da lentidão fora dos picos e rotas de fuga por vias menores, principalmente na zona norte. Mas a prefeitura diz que poderá impor outras restrições para "minimizar" esse problema.

O pacote amplia também a restrição aos veículos pesados na marginal Pinheiros e na avenida dos Bandeirantes. Em vez de valer entre as 5h e as 21h, passará a ser das 4h às 22h. Na avaliação da prefeitura, a Jacu Pêssego, o Rodoanel e a rodovia Dom Pedro 1º podem ser opções aos caminhões.

O sindicato dos transportadores de cargas critica. Um dos temores é no Mercado Municipal. "À noite tem roubo de carga. De dia não se pode trabalhar. O custo vai lá pra cima", diz Francisco Pelucio, presidente do Setcesp, que ainda tentará mudanças.

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