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Prisão de traficante não diminui a tensão na Rocinha

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

A prisão do traficante Nem não afastou o temor de moradores da favela da Rocinha. Eles se dividem entre o otimismo com a implantação da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) no próximo domingo e a incerteza sobre o futuro da comunidade.

Para quem se acostumou com uma polícia distante, a ideia de ocupação permanente assusta. A maior parte das pessoas prefere o silêncio.

A caixa de supermercado Fernanda Morais, 23, teme o dia da ocupação. "Vai ter tiroteio para tudo quanto é lado."

Para o gari Ronaldo Severino da Silva, 56, que limpava as ruas da entrada da comunidade, não há motivos para preocupação. "O medo do pessoal aqui era o confronto. O cara que mandava foi preso, acabou a resistência."

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