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Com carona, mãe faz do carro uma 'perua escolar'

DE SÃO PAULO

"Penso até em colocar um adesivo no meu carro: perua escolar", brinca Paula Cobra Ortiz Bögli, 41, que muitas vezes se desloca ao colégio dos filhos três vezes no mesmo dia: leva os dois pela manhã, pega um na hora do almoço e outro durante a tarde.
Cada trajeto do Morumbi, onde mora, à Escola Suíço- Brasileira, onde eles estudam, demora 20 minutos.
Mas a dentista, que deixou a profissão para cuidar dos filhos, hoje com 6 e 11 anos, "adora" -"vamos conversando", "encontro outras mães", "falo com os professores". E aproveita a tarefa para praticar a carona solidária -defendida por técnicos devido ao uso mais racional do carro.
O sistema não é fixo. A cada dia as mães decidem quem buscará quem na escola.
"Para funcionar, tem a questão da confiança. Não vou deixar com qualquer pai. Já busquei filho de outros mesmo sem que os meus tivessem ido à escola", diz.

PROJETO CARONA
Na Escola Castanheiras, em Alphaville, uma comissão de pais criou um "Projeto Carona" em 2010 para ajudar no revezamento entre os pais.
"Muitos moravam no mesmo residencial e saíam todos os dias no mesmo horário para levar os filhos na mesma escola. Não combinavam por não conhecer os vizinhos", afirma Luciana Cachem, 40.
Para ela, às vezes é preciso apenas um pequeno incentivo para que a carona solidária seja disseminada. "É bom para todo mundo e ainda ajuda no trânsito, no ambiente", diz Cachem, que faz revezamento com outra mãe para a ida de seus dois filhos (de 7 e 9 anos) à escola. (AI)

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