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Nenhum curso de medicina do país tem nota máxima

DE SÃO PAULO
DE BRASÍLIA

Além de divulgar dados gerais sobre as instituições, o MEC anunciou ontem também notas de cursos da área de saúde, avaliados em 2010.
Em medicina, nenhuma escola conseguiu o patamar máximo, na escala de 1 a 5.
Em 2007, último ano que o curso havia sido avaliado, quatro estavam com o 5 (as federais de Ciências Médicas de Porto Alegre, Mato Grosso, Rio e Rio Grande do Sul).
Elas agora ficaram com quatro, ainda assim no grupo das 35 melhores do país.
Em divulgações anteriores, o ministério afirmou que o 5 significava curso com excelência de padrão internacional, enquanto que 4 era referência nacional. Neste ano, o MEC disse que tanto 4 como 5 são considerados como de excelência internacional.
O ministro Fernando Haddad minimizou a falta de cursos com conceito 5.
Ele afirmou que essa situação é decorrência de uma questão técnica. O resultado mostra, segundo ele, que os cursos de medicina do país são mais "homogêneos" que as demais carreiras.
O diretor da Faculdade de Medicina da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Roberto de Andrade Medronho, disse que não teve acesso ao relatório do MEC, mas que, diante da queda na nota na avaliação, será necessário repensar o curso.
"Precisamos ver exatamente por que baixou a nota e corrigir eventuais falhas", afirmou Medronho, que assumiu a direção há três meses.
No outro lado do ranking, 22 cursos de medicina ficaram com conceitos 1 ou 2 e podem sofrer sanções.

(FT, DANIEL VASQUES, GIBA BERGAMIN JR E RENATO MACHADO)

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