BRUNA FANTTI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Foram retiradas 77,7 toneladas de peixes mortos nos últimos dois dias da Lagoa Rodrigo de Freitas (zona sul do Rio), de acordo com a Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana). As causas da mortandade ainda são desconhecidas e geraram atritos entre órgãos do governo e ambientalistas.
A secretária estadual de Meio Ambiente, Marilene Ramos, afirma que o aumento de uma espécie de alga tóxica pode ser a responsável pela morte.Não é o que acredita o biólogo Mário Moscatelli. Ele afirma que o rompimento de uma tubulação de esgoto na praia do Leblon afetou a água da Lagoa, provocando a diminuição de oxigênio e a morte de várias espécies de peixes.
"O episódio do rompimento da tubulação um dia antes não pode ser só coincidência. É crime ambiental e essas são as consequências".
Ele diz que vai entregar hoje relatório ao Ministério Público Estadual. Em dez dias, o Instituto Estadual do Ambiente deve entregar laudo para esclarecer as causas do acidente na lagoa.


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