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Na Unicamp,
servidor do HC
decide parar
FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS
Os servidores do Hospital das
Clínicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas)
-com exceção dos médicos e dos
residentes- decidiram ontem
em assembléia que vão paralisar
gradativamente as atividades no
hospital a partir de amanhã.
Com isso, cresce a adesão à greve na universidade, que entra hoje
no seu sétimo dia.
Mesmo com a greve, os atendimentos de urgência e emergência
continuarão sendo realizados
normalmente no pronto-socorro.
O prejuízo ocorrerá no atendimento ambulatorial.
A partir de amanhã, não serão
agendadas consultas no HC e no
Caism (Centro de Atendimento
Integral à Saúde da Mulher).
As consultas e as cirurgias que já
estão agendadas serão realizadas,
mas com atraso por conta da diminuição de funcionários.
Com a greve, param os funcionários de apoio, como enfermeiros, técnicos e fisioterapeutas.
A proposta do STU (Sindicato
dos Trabalhadores da Unicamp)
prevê que cada escala profissional
tenha um funcionário a menos. A
decisão de continuidade da paralisação se deve à falta de acordo
com o Cruesp, o conselho de reitores, que ofereceu reajuste zero à
categoria. Os funcionários querem 16% de aumento.
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