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PROSTITUIÇÃO
Três pessoas são presas
Polícia de SP investiga tráfico de mulheres
JOSÉ EDUARDO RONDON
DA AGÊNCIA FOLHA
Três pessoas foram presas na
madrugada de ontem no município de São José do Rio Preto (440
km a noroeste de São Paulo) acusadas pela polícia por tráfico internacional de mulheres e formação de quadrilha.
A prisão aconteceu depois de
uma investigação conjunta entre
as polícias Federal e Civil.
Duas brasileiras e um argentino, que não tiveram os nomes revelados, foram presos quando
embarcavam com quatro garotas
de programa em um ônibus com
destino ao aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos,
na região metropolitana de São
Paulo.
De lá, o grupo partiria em um
vôo com destino à cidade espanhola de Las Palmas.
As quatro garotas de programa,
com idades entre 18 e 28 anos, disseram à polícia que foram convidadas pelos três acusados para
trabalhar em casas de prostituição na cidade espanhola.
De acordo com o delegado Davi
Furlan, da Polícia Federal de São
José do Rio Preto, com os acusados foram encontrados cerca de
R$ 14 mil, que seriam trocados
por euros no desembarque do
grupo na Espanha, além de passaportes e agendas telefônicas com
nomes de espanhóis.
"As quatro garotas teriam de
trabalhar em casas de prostituição para pagar ao grupo as despesas relacionadas com a viagem",
disse Furlan.
Ainda conforme o delegado, a
PF investiga uma conexão do tráfico internacional de mulheres na
região de São José do Rio Preto.
"Constatamos nos últimos meses um aumento na procura de
pedidos de passaportes por mulheres suspeitas de manter atividade relacionada à prostituição, o
que indica uma possível ligação
com quadrilhas que levam mulheres para o exterior", disse.
Os três integrantes da quadrilha, se condenados, podem cumprir penas que variam de três a oito anos de detenção. Até o fechamento desta edição, os três acusados prestavam depoimento à Polícia Federal.
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