Rompimento na tubulação de água abriu um buraco que fechou parcialmente a rua por pelo menos 33 horas

Local interditado fica entre a rua Artur de Azevedo e av. Rebouças; prefeitura diz que liberação será feita hoje

DE SÃO PAULO

Uma cratera no asfalto interditou o trânsito em parte da rua Oscar Freire (zona oeste) por ao menos 33 horas.
Causado pelo rompimento na tubulação de água da Sabesp, o buraco se abriu às 17h20 de domingo. Ele seria fechado na madrugada de hoje, mas a prefeitura adiou a liberação devido a um vazamento de gás no local.
O trecho interditado, de cerca de 350 metros, fica entre a rua Artur de Azevedo e a avenida Rebouças -antes da área mais conhecida, que concentra lojas de grife.
Houve congestionamento durante todo o dia na região. À tarde, uma fila de carros se formava na própria Oscar Freire, da rua Teodoro Sampaio à Artur de Azevedo, em uma extensão de 200 metros.
Agentes da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) orientavam o trânsito no local. Só quem mora ou trabalha na área interditada pode passar de carro.
Sem movimento de automóveis, aquele pedaço da rua ficou silencioso.
O funcionário de um estacionamento estimou ter perdido R$ 800 em pagamentos avulsos. O estabelecimento cobra R$ 12 por hora. Na garagem, estavam apenas carros de mensalistas -62.
A CET chegou a dizer que liberaria o trânsito às 20h de ontem. A ideia era improvisar chapas de ferro para fechar o buraco e liberar o fluxo de veículos.
A Sabesp, no entanto, recomendou esperar o fechamento com asfalto, que só poderia ocorrer na madrugada. Até que o vazamento de gás mudou esses planos.
O abastecimento de água na região não foi afetado.

VIADUTO
Na zona sul da cidade, uma faixa do viaduto Jabaquara foi interditada parcialmente, também em consequência de um buraco.
O problema começou no domingo e foi resolvido ontem. Houve lentidão, sobretudo pela manhã. Segundo a Subprefeitura da Vila Mariana, uma infiltração e até o uso da base do viaduto como moradia por sem-teto podem ter gerado o buraco.


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