São Paulo, quarta-feira, 01 de junho de 2011

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Pai de vítima do acidente anuncia projeto de novo sensor de velocidade

DO RIO - Dois anos após perder a filha na queda do Airbus da Air France que voava do Rio para Paris, o cientista Renato Cotta, 51, anunciou ontem que está desenvolvendo, com colegas da UFRJ, um sensor de velocidade de aviões resistente a qualquer temperatura.
Segundo a investigação, o avião caiu porque os três tubos pitot (sensores de velocidade), congelados, pararam de operar quando estavam a -52C.
"Não adianta ter vários sensores se todos funcionam da mesma forma e estão sujeitos às mesmas condições climáticas", afirma Átila Freire, outro pesquisador envolvido.
Cotta, que ingressou na faculdade aos 15 anos e concluiu o doutorado aos 24, perdeu no acidente a filha Bianca, 25, que se casara na véspera e passaria a lua de mel em Paris.
"Não faço isso só por ela, mas pelas 228 famílias envolvidas no acidente. Se não envolvesse minha filha, seria apenas um dever. Com ela envolvida, é uma missão", diz.


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