São Paulo, domingo, 01 de julho de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Pedágio fica mais caro hoje em SP em até 26%

DA FOLHA RIBEIRÃO

A tarifa de pedágio nas rodovias administradas por concessionárias em São Paulo fica mais cara hoje. O preço vai subir até 26,31%, segundo a Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo), com aumento médio de 4,96%.
A maior tarifa continua sendo de Piratininga-Riacho Grande, na Anchieta-Imigrantes, que passa de R$ 14,60 para R$ 15,40 (5,48% a mais).
O maior índice de reajuste é o da praça de São Roque, na rodovia Raposo Tavares, que passa de R$ 3,80 para R$ 4,80 (26,31%) devido à reclassificação da via -duplicada em um trecho de 12,3 quilômetros.
O reajuste é feito anualmente com base no IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado), que entre junho de 2006 a maio deste ano ficou em 4,39%.
No ano passado, a tarifa não subiu porque o IGP-M do período teve deflação de 0,33%.
Além do pedágio de São Roque, outras duas praças sofreram reclassificação. Na rodovia Ermênio de Oliveira Penteado, em Indaiatuba, houve incorporação de 7,9 quilômetros.
Na Anhangüera, uma nova praça será inaugurada no domingo, em Santa Rita do Passa Quatro, com tarifa de R$ 4,20. Com isso, o pedágio de São Simão será reduzido para R$ 4,20 (metade do valor previsto).
Para o especialista em regulação de infra-estrutura, Francisco Anuatti Neto, da USP de Ribeirão Preto, a localização das praças ainda preocupa.
"É necessidade para o usuário ter mais gente pagando porque, assim, ele pode pedir para pagar menos", afirmou.
O assessor da presidência do Setcesp (sindicato das empresas de transportes de carga), Adauto Bentivegna Filho, disse que o reajuste já era previsto, mas o avalia como prejudicial.


Texto Anterior: Rodízio de veículos estará suspenso a partir de amanhã
Próximo Texto: Cemitério de Salvador abre as portas e vira atração turística
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.