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Comerciante é assassinado no meio da rua, em SP
Benedito Roberto Lugli investigava a morte da filha
GILBERTO YOSHINAGA
DO "AGORA"
Um comerciante foi assassinado ontem de manhã quando
se preparava para abrir sua loja,
localizada na Lapa (zona oeste
de SP). O crime pode estar ligado à morte de sua filha, ocorrida há um ano e meio e registrada como suicídio. Segundo amigos do comerciante, ele acreditava em assassinato e investigava o caso por conta própria.
Pouco antes das 7h de ontem,
o comerciante Benedito Roberto Lugli, 55 anos, estava a cinco
metros de sua empresa de assistência técnica de eletrodomésticos, na rua Roma, quando
um Gol prata se aproximou, de
acordo com testemunhas. Lugli
morreu com um tiro na testa. A
placa do carro não foi anotada.
O filho dele, o também comerciante Roberto Lugli, 30
anos, chorava ao lado dos parentes, dentro da loja. "Perdi
minha irmã e, agora, meu pai.
Só quero que seja feita justiça."
O crime revoltou amigos do
comerciante, que residia e trabalhava no mesmo quarteirão e
era bastante querido por vizinhos. "Não dá para entender
como alguém pode fazer isso
com uma pessoa tão boa", disse
um comerciante das proximidades, que não se identificou.
De acordo com familiares do
comerciante, ele vinha investigando, sozinho, a morte da filha, a policial militar e comerciante Patrícia Lugli, ocorrida
em janeiro do ano passado. Ela
foi encontrada enforcada no
banheiro de sua empresa, na
Vila Leopoldina (zona oeste),
perto de sua loja. A polícia registrou o caso como suicídio.
Na época, ela tinha 31 anos.
Um amigo do comerciante
disse que ele vinha recebendo
ameaças do segundo ex-marido
da filha. O filho do comerciante
não confirmou a informação.
O DHPP (departamento de
homicídios) investigará o caso.
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