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Perfil médio das vítimas sofre alteração
DA REPORTAGEM LOCAL
Segundo o sociólogo Túlio
Kahn, da Secretaria da Segurança Pública, o risco do jovem
de periferia morrer caiu e hoje
começa a se aproximar do risco
que passa um jovem de classe
média, por causa dos acidentes
de trânsito.
De acordo com o sociólogo, o
perfil comum da vítima de assassinato é o de homem (90%),
branco (50%) ou pardo (36%),
baixa escolaridade (0,45% com
curso superior) e geralmente
morador da periferia das cidades.
Já o perfil da vítima fatal de
acidente de trânsito se assemelha mais aos padrões da classe
média. Os homens ainda são
maioria, mas a porcentagem de
mulheres cresce -25%. A
maior parte das vítimas é branca (69%), 13,8% concluíram o
ensino superior e moram por
toda a cidade, segundo Kahn.
Esses perfis, segundo ele, significam que o índice de mortes
está ficando mais homogêneo e
atingindo regiões com pessoas
de maior poder aquisitivo.
Os dados apresentados são
retirados de boletins de ocorrência integrados em uma rede
eletrônica chamada Infocrim,
que abrange 60% dos municípios. Ela não conta com informações socioeconômicas das
vítimas.
O sistema, segundo Kahn,
mostrou também que parte das
mortes no trânsito é de motociclistas (cerca de duas por dia).
Ele não apresentou, porém, a
porcentagem que os motociclistas representam nos acidentes.
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