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cotidiano em cima da hora
Comandante da Rota sofre atentado na zona norte
Paulo Telhada saía de casa quando um homem atirou de dentro de um Corsa
Foram disparados pelo menos dez tiros, mas o militar não foi atingido; ele disse que anotou o final da placa do carro
ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO
NÁDIA GUERLENDA CABRAL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O comandante da Rota
(Rondas Ostensivas Tobias
de Aguiar), tenente-coronel
Paulo Telhada, sofreu um
atentado na manhã de ontem, em frente à sua casa, na
zona norte de São Paulo.
Dois homens passavam
num carro quando um deles
começou a atirar. O comandante não se feriu.
Segundo o boletim de
ocorrência registrado no 72º
DP (Vila Penteado), Telhada
saía de casa por volta das 11h
em sua caminhonete Pajero,
na Vila Marina, quando um
Corsa cinza parou em frente.
O homem no banco do passageiro abriu o vidro e começou
a atirar com uma pistola.
Foram disparados, segundo a polícia, pelo menos dez
tiros. O tenente-coronel se
abaixou dentro do carro e
não foi atingido. O veículo de
um vizinho foi baleado.
Para o comandante, o
atentado foi um "recado do
crime organizado para tentar
mostrar aos políticos e às forças de segurança pública que
ninguém está seguro".
Ele, porém, não soube especificar quem teria atirado.
Telhada afirmou ter conseguido anotar o final da placa
do Corsa (o número 80): "Nós
vamos atrás".
Até a conclusão da edição,
ninguém havia sido preso.
A Rota é uma espécie de
tropa de elite da PM de São
Paulo. Telhada comanda o
grupo desde maio de 2009.
Sua primeira passagem pela
Rota foi entre o final dos anos
80 e o início dos 90.
Colaborou o "Agora".
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