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Universidade diz que avaliação é distorcida
DA AGÊNCIA FOLHA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA SUCURSAL DO RIO
DA REPORTAGEM LOCAL
Universidade com pior nota
no IGC, a Santa Úrsula, do Rio,
diz que a avaliação do MEC é
"distorcida" porque considerou o desempenho no Enade de
alunos de um só curso, nutrição, que enfrenta falta de professores -muitos pediram demissão por atraso nos salários.
O MEC nega e diz que o índice abrange todos os cursos avaliados nos últimos três anos
-no caso da Santa Úrsula, 13.
A segunda pior universidade,
a Uncisal (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de
Alagoas), encara o resultado como "vitória", nas palavras do
reitor André Falcão. No ano
passado, a instituição estava
em último lugar.
Ninguém da Fama (Faculdade de Maceió), última colocada
entre as faculdades, foi encontrado para falar. A segunda pior
nota foi da Fadim (Faculdade
de Desenho Industrial de
Mauá). A instituição diz que foi
por causa dos últimos três Enades -num deles, a participação
dos alunos foi mínima; nos outros, os alunos simplesmente
ignoraram a avaliação do MEC.
"Cheguei à faculdade no ano
passado e comecei um trabalho
de conscientização dos alunos
em relação ao Enade", diz a diretora Andréa Tartuce.
A terceira pior faculdade foi o
Isepro (Instituto Superior de
Educação Programus). O diretor Manoel Cardoso Lima atribui parte do mau resultado ao
despreparo dos alunos. "Muitos de nossos alunos já eram
professores da rede estadual e
estavam fora da sala de aula havia muito tempo. É diferente de
um aluno que sai do colegial
com a cabecinha fresca. Eles se
inibiram [no Enade]", diz Lima.
Entre os centros universitários, a pior nota foi a da Uniplan
(Centro Universitário Planalto
do Distrito Federal). A instituição diz que já foram tomadas
medidas para melhorar a qualidade, como contratação de professores titulados. Afirma também que foram avaliados apenas dois de seus nove cursos.
No Tocantins, o Centro Universitário Unirg -classificado
em penúltimo lugar-, diz que a
instituição só foi declarada centro universitário em 2008.
Ninguém da Unirondon
(Centro Universitário Cândido
Rondon), em Mato Grosso, terceiro pior centro universitário,
ligou de volta para a reportagem.
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