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Ladrões invadem casa de família de deputado
AFONSO BENITES
DA REPORTAGEM LOCAL
Um grupo armado invadiu
uma casa no Jardim Europa
(zona oeste de São Paulo), onde
moram familiares do deputado
estadual Antonio Salim Curiati
(PP-SP), e roubou joias, roupas
e dinheiro anteontem à noite.
Essa foi a sexta ocorrência de
assalto nos últimos dez dias na
região, segundo a AME Jardins,
entidade que representa moradores dessa área nobre da cidade. Ninguém foi preso.
Era por volta das 23h30
quando um carro de cor escura
entrou na casa, na rua Turquia,
usando um controle remoto
que abriu um dos portões, diz a
Polícia Civil. Um vigilante que
faz a segurança da rua desconfiou da ação e após ouvir gritos
vindos da casa chamou a PM.
Lá dentro, quatro homens armados e encapuzados com toucas negras renderam cinco pessoas: duas funcionárias, um neto e uma neta do deputado,
além do namorado dela.
Ao invadir o imóvel, os ladrões disseram para duas funcionárias que queriam dinheiro
e joias. Uma delas os levou até
um quarto no segundo pavimento da casa, onde estavam
Isabella Curiati, 22, e o namorado dela, Tomas Yazbek, 21.
A porta do quarto estava
trancada. Quando o assaltante
entrou no quarto, o casal se assustou e pulou pela janela. A jovem quebrou uma perna e precisou fazer uma cirurgia. O rapaz teve ferimentos no joelho,
de acordo com familiares.
A dona da casa, a advogada
Adele Zarzur, ex-nora de Curiati, não estava no imóvel no
momento do assalto.
Segundo relataram à polícia,
as cinco vítimas viram que os
ladrões se comunicavam via rádio com uma quinta pessoa. Em
certo momento ouviram: "Sujou, sujou, fuga".
Os ladrões então fugiram levando 200 peças de joias e bijuterias, roupas, celulares, 3.500 em espécie.
Quando a PM chegou, viu
que quatro ladrões fugiam em
um Passat, roubado da família.
Ao perceberem que eram seguidos, a menos de 200 metros
da casa, os ladrões desceram do
Passat e trocaram tiros com a
PM. Eles fugiram a pé e dois
deles roubaram outro carro.
Na fuga, deixaram cair uma
mochila com joias e bijuterias.
A polícia diz acreditar que
um deles, que estava mancando, tenha sido baleado.
O diretor da AME Jardins,
João Maradei Jr., suspeita que
os assaltos possam ter alguma
relação, já que em algumas ocasiões os assaltantes sabiam detalhes das rotinas das casas.
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