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Passageira narra
problema em outro vôo da Gol
REGIANE SOARES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A gerente de novos negócios Miriam Matos, 35,
afirma ter passado por um
grande "susto" quando estava em um vôo da Gol, no
último dia 12 de setembro.
"Foi um desespero, parecia que estávamos em queda livre", disse a gerente.
Miriam voltava de Porto
Alegre para São Paulo
quando o avião, também
um Boeing, passou por
uma zona de turbulência.
Na seqüência, a gerente
conta que a aeronave teve
uma queda brusca e perdeu altitude rapidamente.
De acordo com Miriam,
os comissários suspenderam o serviço de bordo, e
houve momentos de desespero entre os passageiros. "Os copos começaram
a cair, derrubando as bebidas. As pessoas gritavam, e
minha irmã, que estava comigo, desmaiou. Foi horrível", recorda.
Sem explicações
A gerente disse que ninguém da tripulação explicou o que aconteceu durante o vôo.
"Nem em terra, já no aeroporto, nos deram uma
satisfação", afirmou.
Em São Paulo, após consultar alguns amigos, Miriam descobriu que o piloto foi obrigado a fazer a
manobra para evitar uma
colisão com uma outra aeronave que voava na direção contrária e na mesma
altura.
A aproximação dos
aviões foi detectada pelo
radar da aeronave da Gol.
A empresa aérea nega a informação.
Segundo a gerente, a informação partiu de uma
funcionária da Gol que estava no vôo, mas prefere
não se identificar por temer represálias.
Logo após o incidente,
Miriam conseguiu uma
resposta oficial da companhia por meio da imprensa, que foi acionada pela
gerente. "Um comandante
da Gol me ligou e disse que
era impossível a colisão
entre dois aviões no ar",
recorda a gerente.
Ela afirmou ter ficado
apreensiva depois de saber
do acidente com o vôo
1907. "Poderia ter sido comigo", disse.
Em entrevista coletiva
ontem à tarde, o vice-presidente técnico da Gol, David Barinoni Neto, descartou a possibilidade de colisão e disse que o episódio
relatado por Miriam foi
causado por uma turbulência.
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