São Paulo, quarta-feira, 01 de outubro de 2008

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Outro lado

Empresa alega que não há lei que regule emissão

DA REPORTAGEM LOCAL

A AES Eletropaulo não quis se manifestar ontem sobre a derrota no Tribunal de Justiça, sob a alegação de que o acórdão ainda não foi publicado no "Diário Oficial". A empresa não diz se já tem cópia da decisão.
Em sua defesa no processo, a concessionária anexou uma série de documentos e estudos que provariam que não existem pesquisas confiáveis e definitivas que indiquem quais são os níveis seguros de radiação emitida pelos sistemas de transmissão de energia elétrica.
A empresa afirma ainda que não foi criada legislação no Brasil que fixe parâmetros para a emissão da radiação.
A sentença em primeira instância ainda seria impossível de ser cumprida, afirma a Eletropaulo, por ter determinado a redução da radiação sem que seja diminuído também o fluxo de energia na rede.
Um corte no fluxo prejudicaria o abastecimento de regiões importantes de São Paulo.
Outro argumento da defesa da Eletropaulo é o montante de recursos necessários para cumprir o teor da sentença, que, de acordo com a solução adotada, pode alcançar centenas de milhões de reais.
Em outro ponto, a Eletropaulo afirma que o nível de radiação encontrado em um dos pontos de medição, de 7,5 microtesla, está muito abaixo dos parâmetros considerados seguros à saúde pela Comissão Internacional de Proteção Contra a Radiação Ionizante (83,3).


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