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Outro lado
Empresa alega que não há lei que regule emissão
DA REPORTAGEM LOCAL
A AES Eletropaulo não quis
se manifestar ontem sobre a
derrota no Tribunal de Justiça,
sob a alegação de que o acórdão
ainda não foi publicado no
"Diário Oficial". A empresa não
diz se já tem cópia da decisão.
Em sua defesa no processo, a
concessionária anexou uma série de documentos e estudos
que provariam que não existem
pesquisas confiáveis e definitivas que indiquem quais são os
níveis seguros de radiação emitida pelos sistemas de transmissão de energia elétrica.
A empresa afirma ainda que
não foi criada legislação no Brasil que fixe parâmetros para a
emissão da radiação.
A sentença em primeira instância ainda seria impossível de
ser cumprida, afirma a Eletropaulo, por ter determinado a
redução da radiação sem que
seja diminuído também o fluxo
de energia na rede.
Um corte no fluxo prejudicaria o abastecimento de regiões
importantes de São Paulo.
Outro argumento da defesa
da Eletropaulo é o montante de
recursos necessários para cumprir o teor da sentença, que, de
acordo com a solução adotada,
pode alcançar centenas de milhões de reais.
Em outro ponto, a Eletropaulo afirma que o nível de radiação encontrado em um dos
pontos de medição, de 7,5 microtesla, está muito abaixo dos
parâmetros considerados seguros à saúde pela Comissão Internacional de Proteção Contra
a Radiação Ionizante (83,3).
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