São Paulo, quinta-feira, 01 de outubro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

"Salve Geral" faz alusão à morte de juiz

DA REPORTAGEM LOCAL

"Salve Geral", indicado para tentar vaga no Oscar e que tem como base de roteiro os ataques promovidos pelo PCC em maio de 2006, "quando São Paulo parou", como diz o intertítulo do longa, também faz alusão ao assassinato do juiz-corregedor Antonio José Machado Dias, em 15 março de 2003.
"Salve Geral", de Sérgio Rezende, estreará amanhã, data em que o massacre do Carandiru, quando 111 presidiários foram mortos por PMs, completará 17 anos. Para os oito criminosos que fundaram o PCC, em 93, em prisão de segurança máxima em Taubaté, a facção tinha como uma de suas principais funções vingar as 111 mortes.
No filme, a morte de um juiz rigoroso, assim como Dias era considerado pelo PCC, tem ligação direta com a rede criminosa pela qual a protagonista, a professora de piano Lúcia (Andréa Beltrão), é cooptada. Viúva e recém-transportada da classe média para a pobre, é obrigada a atender os membros da facção para proteger o filho na cadeia. Em uma de suas missões, ela vai ao presídio consultar um dos chefes da facção se um juiz deve ou não morrer. (ANDRÉ CARAMANTE)


Texto Anterior: Frase
Próximo Texto: Zona azul pode ser comprada pela internet
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.