São Paulo, sexta-feira, 01 de outubro de 2010

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Casos de catapora crescem 26% neste ano em São Paulo

Estado teve 10.018 notificações da doença em 2010; 82% do total no país

De acordo com governo estadual, situação está sob controle; 60 mil doses da vacina foram entregues às cidades

ELIDA OLIVEIRA
DE SÃO PAULO

O vírus da catapora já infectou neste ano 10.018 pessoas em São Paulo, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. O número é 26% superior ao de 2009 e representa 82% dos registros no país.
Na capital, até setembro foram 583 notificações -9% a mais do que o registrado em todo o ano passado, quando teve 534 infectados pelo vírus, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
Duas cidades entre sete ouvidas no interior relatam a falta de vacinas para fazer o "bloqueio" do vírus nas creches: Araçatuba e Taubaté.
A vacinação é necessária para imunizar as crianças que nunca tiveram a doença.
De acordo com o governo, a situação em São Paulo está sob controle. Entre as 200 mil doses de vacina já licitadas, 60 mil foram enviadas a todas as regionais de saúde.
O envio de vacinas às cidades está sendo feito de forma gradativa, diz o governo do Estado de São Paulo.
Segundo o Ministério da Saúde, o país teve, até agosto, 12.091 casos da doença.

INTERIOR
No interior do Estado, Araçatuba (517 km de SP) registra seis vezes mais casos de catapora neste ano. São 194 pessoas infectadas até agora.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, um dos motivos para o aumento de casos é a baixa umidade do ar, o que facilita a transmissão da doença.
Em Campinas, são cinco vezes mais casos neste ano. Taubaté e Presidente Prudente tiveram 238 e 218 pessoas infectadas, respectivamente. As secretarias municipais de saúde não informaram os dados de 2009.
Em São José dos Campos, foram 500 contágios em todo o ano de 2009. Em 2010 já foram registrados 415 casos.
A catapora é uma doença altamente contagiosa e transmitida por contato direto entre pessoas ou por secreções respiratórias.
Crianças que apresentarem os sintomas da doença não devem frequentar a escola, diz a coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Taubaté, Stella Zöllner.


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