São Paulo, sábado, 01 de outubro de 2011

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Monitoramento de gás metano é constante

DE SÃO PAULO

Minutos antes de o shopping abrir, bombeiros e técnicos da Cetesb abrem pequenas tampas nos corredores do local, colocam um equipamento no poço e fazem anotações.
De acordo com a agência ambiental do Estado, se alguma anomalia é percebida, medidas emergenciais para a retirada do gás metano são acionadas, antes de a área ser liberada para os frequentadores.
Ontem, a Cetesb esteve no local e monitorou 18 pontos. Deles, sete tinham a presença de gás metano com "potencial" para causar explosões. Nove tinham "potencial" para migração do gás para o ambiente interno do shopping e apenas dois não apresentaram presença do gás.
Segundo técnicos, quando se fala em "potencial" de explosão, não quer dizer que o risco é iminente.
Trata-se de uma situação em que o gás, uma vez que sobe do subsolo, pode eventualmente se concentrar em salas de depósito de lojas e vir a causar pequenas explosões.
Esse é motivo pelo qual a Cetesb nunca pediu a interdição do shopping, segundo técnicos. A agência ambiental concentrava-se em pressionar o Center Norte em resolver definitivamente o problema.
A prefeitura, no entanto, teve um entendimento diferente e pediu, por precaução, o fechamento das portas do centro comercial da zona norte da cidade.
Ontem, a direção do shopping divulgou uma nota na qual afirmou que "continuará empenhando os seus melhores esforços para a completa instalação e operação de seu sistema de drenagem de gases".


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