São Paulo, terça-feira, 01 de novembro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Motociclista paga fiança de R$ 10 mil e é solto Jovem matou pedestre e deixou mulher ferida GIBA BERGAMIM JR. DE SÃO PAULO O administrador Walter Fernando Finholdt Baratelli, 29, que atropelou e matou o projetista Jair Alves Rodrigues, 53, na tarde do último sábado, quando ele e a filha atravessavam a faixa de pedestres da avenida Pompeia (zona oeste), foi solto após pagar R$ 10 mil de fiança. A psicóloga Erica Cazol Rodrigues, 23, também se feriu, mas está fora de perigo. Segundo testemunhas, Baratelli ultrapassou o sinal vermelho com sua moto NXR 150 no cruzamento com a rua Venâncio Ayres, atingindo as duas vítimas. O projetista morreu na hora. Nos últimos três meses, a Justiça determinou pagamento de fiança para quatro motoristas envolvidos em acidentes com morte -já são R$ 645 mil em pagamentos. Os casos mostram uma tendência dos delegados de prender em flagrante motoristas envolvidos em acidentes onde há suspeitas de embriaguez. Os condutores são indiciados por homicídio por dolo eventual (quando assumem o risco de matar). "Foi uma fatalidade. Ele não teve intenção nenhuma", disse o advogado Elizeu Camargo, que assumiu ontem a defesa de Baratelli. BAFÔMETRO Segundo boletim de ocorrência, o motociclista se negou a fazer o teste do bafômetro, mas admitiu que havia bebido duas cervejas três horas antes do acidente. Após insistência da polícia, ele aceitou fazer o teste, mas não foi possível porque os PMs que o acompanhavam tinham devolvido o bafômetro para uma blitz da Lei Seca. Ontem, Baratelli disse que não bebeu e que o sinal estava verde. Ele nega que estivesse em alta velocidade. Saiu da cadeia ontem com ferimentos leves -um deles por conta de um soco que levou na hora em que era socorrido em uma maca. Texto Anterior: Foco: Elefanta vira pivô de impasse político em Ribeirão Preto Próximo Texto: FOLHA.com Índice | Comunicar Erros

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