São Paulo, terça-feira, 01 de novembro de 2011

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ENTREVISTA

Quem acha que é marketing troque comigo, diz Freixo

DO RIO

O deputado Marcelo Freixo liga o aumento das ameaças a ele à morte da juíza Patricia Acioli (assassinada em 11 de agosto) e nega estar fazendo marketing por deixar o país.

 

Folha - Sua saída do país é uma derrota na luta contra as milícias?
Marcelo Freixo -
Vejo como uma oportunidade de reunir forças e mais pessoas nesta luta. Poderia ficar quieto, mas tornei pública essa situação. Se fazem isso com um deputado estadual, imagina o que não fazem com milhares de pessoas. O problema não é meu. É do Estado do Rio.

Por que essa decisão agora?
Antes do assassinato da juíza Patrícia Acioli, sempre ouvi dizer que a morte de um juiz ou de um deputado eram caras. De­pois da morte dela isso acabou. Eles provaram do que são capazes de fazer.

Quando vai viajar?
Irei amanhã (hoje) com minha família. Volto em alguns dias. Espero que neste período ocorram ajustes em minha segurança.

E se não houver?
Volto assim mesmo.

As ameaças aumentaram após o anúncio da sua pré-candidatura à prefeitura.
Se alguém pensar em marketing ou qualquer coisa do tipo, então, eu proponho que troque de lugar comigo. Não acho que tenha algo com a eleição. Tem com a morte da juíza Patrícia Acioli.


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