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Para entidades, projeto "estimula atos de cidadania"
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Para a presidente da Feasa
(Federação das Entidades
Assistenciais de Santo André) e do Lar de Maria (que
atende 660 crianças e adolescentes por dia), Leila Ramos,
a iniciativa do banco de alimentos é um movimento social e não simplesmente um
ato de caridade. "A importância do banco está em ser
uma iniciativa coletiva que
estimula atos de cidadania
na sociedade civil", afirma.
Segundo Leila, a cada dia
são gastos 40 kg de arroz e 75
kg de carne apenas no almoço das pessoas atendidas.
"Realizamos um trabalho de
combate à desnutrição que
atua diretamente nas famílias com auxílio de médicos e
nutricionistas. Esperamos
que o banco também contribua para isso."
Luiz Carlos Nicoletti, presidente da Panificação Juliana (que doa 6 toneladas de
pães por mês ao banco), disse que Santo André está dando a largada para que outras
cidades desenvolvam projetos similares.
Para Juan Martinez Morales, presidente da Associação
dos Usuários da Craisa, esse
tipo de atitude pode combater também a violência.
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