São Paulo, sexta-feira, 01 de dezembro de 2000

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Para entidades, projeto "estimula atos de cidadania"

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Para a presidente da Feasa (Federação das Entidades Assistenciais de Santo André) e do Lar de Maria (que atende 660 crianças e adolescentes por dia), Leila Ramos, a iniciativa do banco de alimentos é um movimento social e não simplesmente um ato de caridade. "A importância do banco está em ser uma iniciativa coletiva que estimula atos de cidadania na sociedade civil", afirma.
Segundo Leila, a cada dia são gastos 40 kg de arroz e 75 kg de carne apenas no almoço das pessoas atendidas. "Realizamos um trabalho de combate à desnutrição que atua diretamente nas famílias com auxílio de médicos e nutricionistas. Esperamos que o banco também contribua para isso."
Luiz Carlos Nicoletti, presidente da Panificação Juliana (que doa 6 toneladas de pães por mês ao banco), disse que Santo André está dando a largada para que outras cidades desenvolvam projetos similares.
Para Juan Martinez Morales, presidente da Associação dos Usuários da Craisa, esse tipo de atitude pode combater também a violência.


Texto Anterior: Ação social: SP cria banco para reaproveitar alimentos
Próximo Texto: Mortes
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.