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5% da água vendida é clandestina
DA FOLHA CAMPINAS
A Abinam estima que 5% de toda a água mineral vendida no país
seja subtraída do subsolo de forma clandestina.
A exploração de fontes de água
mineral sem a autorização do governo federal, por meio do Departamento Nacional de Produção
Mineral, explicaria o baixo preço
do produto vendido em algumas
fontes, principalmente em São
Paulo e Pernambuco. Segundo o
presidente da Abinam, Carlos Alberto Lancia, o preço do garrafão
de 20 litros chega a ser vendido
por R$ 0,40 para revendedores.
Para ele, o preço final para o consumidor não muda.
O garrafão de 20 litros corresponde a 60% do mercado de água
mineral. Mensalmente, conforme
a Abinam, são vendidos 10 milhões de garrafões.
De acordo com ele, a clandestinidade também coloca em risco a
qualidade do produto.
"Nem todas as empresas têm o
cuidado de higienizar os garrafões e nem mantêm um controle
laboratorial para a detecção de
coliformes, por exemplo", disse a
química responsável pela Mineradora Serra Negra Ltda., detentora
da marca Serra Negra Saúde.
Outra preocupação das empresas diz respeito à concentração do
mercado de pets -garrafas com
até dois litros- nas mãos de empresas transnacionais.
De acordo com Christiano Billi
Mantelli, gerente de produtos da
Schincariol, "a exploração de
água será a ordem do dia daqui
duas décadas".
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