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1.700 famílias moram sob risco
DA SUCURSAL DO RIO
A Prefeitura de Petrópolis pediu, à época das chuvas do período de Natal de 2001, uma ajuda no
total de R$ 62,5 milhões ao então
presidente Fernando Henrique
Cardoso, mas apenas R$ 4,4 milhões foram enviados à cidade.
O dinheiro chegou em agosto
do ano passado e foi usado em
obras emergenciais, como contenção de encostas, reflorestamento, drenagem e pavimentação de ruas.
O valor não foi suficiente para
construir casas para os desabrigados. Para isso, foram necessárias
verbas vindas do governo estadual e da iniciativa privada, além
de uma contrapartida do governo
municipal.
Foram construídas 250 casas
populares, entregues em novembro do ano passado. Outras 80 estão em fase de finalização. Mais
dois conjuntos habitacionais,
com um total de 300 unidades,
deverão estar prontos até o final
do ano. O custo das construções
ficou em R$ 4 milhões.
O total, no entanto, ainda é insuficiente para superar o déficit
habitacional da cidade.
Segundo levantamento elaborado pelas secretarias de Habitação
e de Programas Sociais, cerca de
1.700 famílias do município vivem em áreas de risco.
Mais R$ 5 milhões foram usados para a contratação de trabalhadores que atuaram nas frentes
emergenciais, obras de dragagem,
aquisição de máquinas e equipamentos e elaboração de projetos
de prevenção de acidentes.
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