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Vereador é assassinado a tiros em Magé; polícia diz não crer em crime político
RAPHAEL GOMIDE
DA SUCURSAL DO RIO
O vereador de Magé e policial
militar da reserva Dejair Corrêa (PDT), 44, foi assassinado a
tiros, por volta das 13h30 de ontem, quando estava em um bar
à beira-mar. Ele estava armado,
mas não teve tempo de sacar da
pistola, presa à cintura.
O delegado Luiz Carlos Rubem, que investiga o caso, informou que um homem de motocicleta disparou contra a vítima, atingida pelas costas. Às
18h de ontem, Rubem não sabia
precisar o número de ferimentos a bala e não disse se já há
suspeitos do crime.
Dejair é o segundo vereador
desta legislatura a ser assassinado na cidade -a Câmara Municipal tem 13 integrantes. Carlos Alberto Souto (PSC), o Chuveirinho, foi morto em 4 de
agosto do ano passado.
A violência política é fenômeno recorrente na Baixada
Fluminense, onde fica Magé. O
delegado não descarta a motivação política, mas considera
"uma chance remota".
Assassinatos de políticos são
freqüentes em Magé. Na legislatura anterior, já haviam sido
mortos o vereador Alexandre
Alcântara, sua mãe e o motorista. Em 2002, a então vice-prefeita, Lídia Menezes, foi encontrada morta a tiros.
Dois outros vereadores, eleitos para o período entre 99 e
2002 também foram assassinados. Segundo o o ex-presidente
da Câmara, Amisterdam Viana
(PMDB), nenhum desses crimes foi esclarecido.
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