São Paulo, quarta-feira, 02 de março de 2011

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Procurado, Túlio Kahn não comenta saída

DE SÃO PAULO

A Folha procurou ontem o sociólogo Túlio Kahn por telefone e correio eletrônico para que ele comentasse a decisão do governador Geraldo Alckmin de demiti-lo, mas não obteve resposta.
Anteontem, em entrevista à Folha respondida por e-mail, ele disse que não houve venda de informações criminais sigilosas por meio da empresa da qual é sócio.
Ele afirmou que o uso de dados criminais sobre a região de Campinas, que faziam parte de um projeto vendido pela empresa de Kahn para a Emplasa (Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S/A), "foi feito sob condição de sigilo e apenas órgãos públicos tiveram acesso às análises".
Os pesquisadores faziam "acordo verbal" de que o sigilo dos dados seria mantido, segundo ele. Kahn nega que os dados sigilosos foram divulgados a clientes privados.
Segundo ele, empresas e associações "apenas patrocinam os estudos, como forma de colaborar com as polícias e a segurança, e os dados só são divulgados às polícias".
A empresa, diz, foi criada para "viabilizar estudos de interesse da sociedade".


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