São Paulo, quarta-feira, 02 de março de 2011 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
FOCO Escolas levam Carnaval para aula e estimulam aprendizado carnaval 2011 LUCIANO BOTTINI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA FABIANA REWALD DE SÃO PAULO Nesta semana, alunos de ensino infantil e fundamental trocam, ao menos por um dia, a sala de aula por bailes de Carnaval. Mas eles não caem na folia impunemente. As escolas se preocuparam com o caráter pedagógico. No São Domingos, em Perdizes (zona oeste de SP), alunos do 3º ano escreveram suas próprias marchinhas fazendo a interdisciplinaridade entre português e música. O tema "renascer" foi uma homenagem às vítimas das chuvas na região serrana do Rio. "Achei legal trazer a música "Renascer das Cinzas", de Martinho da Vila, para pensar um pouco nesse fato, não ficar só no sofrimento e imaginar a superação", diz a professora Mônica Huambo. Durante a apresentação aos pais, alunos de outra turma usaram fantasias apelidadas de "Carnangolés" -mistura de Carnaval com parangolés, trajes criados pelo artista Hélio Oiticica. "As marchinhas são pouco divulgadas pela mídia. As crianças acabam ampliando o repertório, pois só se conhece Carnaval pela imagem do trio elétrico", explica Telma Scott Rodrigues de Lima, coordenadora pedagógica do colégio Sidarta, em Cotia, na Grande São Paulo. Em muitas escolas, a inspiração vem de um dos livros da "Coleção Conviver" (Moderna). "Essa era uma oportunidade de trabalho que há muito tempo estávamos procurando", diz Gabriela Argolo, coordenadora da escola Cidade Jardim/ PlayPen (zona oeste), que usa o livro. No Franscarmo (zona leste) e no Ítaca (zona oeste), cada série estuda o Carnaval de uma região do Brasil -como São Luiz do Paraitinga (182 km de SP) ou Santana de Parnaíba (40 km de SP)- ou do mundo -como Veneza. Texto Anterior: Como está o caso agora Próximo Texto: Mortes Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |