São Paulo, sexta-feira, 02 de junho de 2006

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Venda de remédios não está ligada ao SUS, afirma União

Governo federal alega que o Farmácia Popular tem recursos próprios, separados daqueles da distribuição de medicamentos

DA SUCURSAL DO RIO

A assessoria de imprensa do Ministério da Saúde afirmou que o programa Farmácia Popular do Brasil tem recursos próprios, que vêm diretamente do Orçamento da União, e não tem nenhuma relação com o Programa de Assistência Farmacêutica Básica, gerido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com contribuição das esferas federal, estadual e municipal.
O orçamento do ano passado para a assistência farmacêutica gratuita à população foi de aproximadamente R$ 1,2 bilhão, informou o ministério.
De acordo com a assessoria, o Farmácia Popular do Brasil tem o objetivo de ampliar a possibilidade de acesso a pelo menos 95 remédios de uma parcela da população que não recorre aos hospitais da rede do SUS. A rede de farmácias do governo federal reúne 145 unidades em todo o país.
Já o governo do Estado do Rio de Janeiro afirmou que é das unidades municipais e não do Estado a responsabilidade de repassar gratuitamente à população os medicamentos básicos, como os 19 produtos que as 18 unidades da Farmácia Popular Vital Brazil comercializam por R$ 1. "O Estado oferece ao consumidor essa opção e não obriga ninguém a comprar", afirmou a Secretaria de Comunicação do governo Rosinha Matheus (PMDB).


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