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SAIBA MAIS
Obra póstuma será publicada no ano que vem
DE SÃO PAULO
O paranaense Wilson
Bueno nasceu em Jaguapitã, em 1949, no norte do
Paraná, mas morava havia
muitos anos em Curitiba.
Estreou com a coletânea
de contos "Bolero's Bar"
(1986), com apoio do poeta
Paulo Leminski (1944-1989). Na mesma época,
criou o suplemento de
ideias "Nicolau".
O reconhecimento da
crítica veio em 1992, com a
novela "Mar Paraguayo",
metáfora das ditaduras latino-americanas que mistura espanhol, português
e guarani.
O livro originou um média-metragem e foi publicado no Chile, Argentina,
México e Cuba.
A partir daí lançou, entre outros títulos, "Cristal"
em 1995 e, em 1999, "Os
Chuvosos".
"Meu Tio Roseno, a Cavalo" (2000), sobre a questão da terra e do latifúndio
no Brasil, foi finalista do
Prêmio Jabuti.
Em 2007, fez sucesso
com "A Copista de Kafka".
Misturando ficção com fatos reais, narra a relação
do escritor tcheco com sua
noiva, Felice Bauer.
Bueno deixou ainda um
romance póstumo, "Mano, a Noite Está Velha",
em que reflete sobre a relação com o irmão, a ser publicado pela editora Planeta em 2011.
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