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Força-tarefa atuará também no Nordeste
IURI DANTAS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A força-tarefa do governo federal para tentar reduzir a violência
no Rio começará a atuar no Nordeste e no Paraguai. O objetivo,
para o delegado que coordena o
programa, Getúlio Bezerra dos
Santos, é controlar as áreas de
plantio e fabricação de drogas, especialmente a maconha.
Apesar de o programa prever
uma coordenação de esforços,
Santos disse que inicialmente deve contar apenas com policiais federais. As polícias Civil e Militar
do Rio continuarão com as mesmas atribuições. "Não faremos
uma intervenção na polícia."
Seguindo essa diretriz, as unidades da Polícia Federal das regiões
Norte e Nordeste farão um levantamento de informações sobre o
narcotráfico nessas áreas e caberá
às polícias estaduais impedir a
venda direta ao consumidor.
Outros alvos iniciais de Santos,
que diz combater o "atacado" do
mercado de entorpecentes, são
Minas Gerais, Espírito Santo e
Mato Grosso. Seriam, segundo
ele, os pontos de distribuição de
droga para o eixo Rio-São Paulo.
A baía da Guanabara receberá
especial atenção da força-tarefa,
de acordo com seu coordenador.
Lanchas da PF e barcos da Marinha farão a vigilância da área a
partir desta semana. O delegado
não afirmou o quanto será gasto
com a operação. O primeiro núcleo operacional no Rio terá ainda
a Receita Federal, que ficará responsável por identificar os métodos de lavagem de dinheiro utilizados por traficantes no Estado.
O número de responsáveis pela
inteligência policial da PF no Rio
já teria sido dobrado, por conta da
ofensiva do governo, mas não será divulgado o total de policiais.
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