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SISTEMA PRISIONAL
Prazo em regime rigoroso terminou
Lideranças do PCC são levadas para prisão sem bloqueador de celular
DA REPORTAGEM LOCAL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PRESIDENTE PRUDENTE
Depois de um ano e sete meses
no RDD (regime disciplinar diferenciado), onde era mantido isolado em tempo integral, o preso
Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, considerado o
principal líder da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da
Capital), foi transferido ontem
para uma unidade comum do sistema prisional paulista que está
superlotada e não tem bloqueador de telefone celular.
Marcola chegou por volta do
meio-dia à penitenciária de Araraquara (273 km de SP). Com ele
estava o preso Júlio César Guedes
de Moraes, o Julinho Carambola,
outro membro da cúpula da facção que deixou o RDD em Presidente Bernardes (589 km de SP).
A transferência foi determinada
no último dia 18 pelo juiz Miguel
Marques e Silva, coordenador da
Vara de Execuções Criminais e
corregedor dos presídios da capital. A lei federal 10.792 fixa prazo
de até 360 dias no RDD, só podendo ser prorrogado com nova falta.
O Ministério Público queria a
permanência dos presos nesse sistema, mas não conseguiu provar
nova falta dos detentos para justificar a permanência no regime
-que tem celas individuais e unidade com bloqueador de celular.
Ontem pela manhã, mais de 20
PMs de Presidente Prudente foram mobilizados para a transferência. Cinco carros fizeram a escolta dos presos ao aeroporto.
Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, o presídio
em Araraquara foi escolhido por
ser de segurança máxima, apesar
de não ter bloqueador de celular.
A unidade tem capacidade para
750 presos, mas abriga 1.074.
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