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Juiz impede ANS
de estimular
as mudanças
DA AGÊNCIA FOLHA
A Justiça Federal de Pernambuco suspendeu por
meio de uma liminar o Programa de Incentivo à Adaptação dos Contratos, da ANS
(Agência Nacional de Saúde
Suplementar), que incentiva
os usuários de planos de saúde com contratos anteriores
a 1998 a adequarem seus
contratos à legislação atual e
regulamenta a transferência.
O juiz Roberto Wanderley
Nogueira, da 1ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco,
determinou também a suspensão da propaganda institucional que "encoraja" os
usuários a migrarem e adaptarem os planos. A campanha tinha a participação do
médico Drauzio Varella.
A liminar, dada no dia 22
de junho, mas notificada anteontem à ANS, tem abrangência em todo o país.
Até as 18h de ontem, a
agência não havia protocolado recurso no TRF (Tribunal
Regional Federal) da 5ª Região, com sede em Recife.
O pedido de suspensão da
propaganda foi apresentado
pela Aduseps (Associação de
Defesa dos Usuários de Seguros, Planos e Sistemas de
Saúde), de Recife.
"Como a propaganda na
TV diz que as pessoas portadoras de HIV ou com problema renal ou com câncer
estão sem cobertura da lei?
Não é assim", disse Renê Patriota, coordenadora-executiva da Aduseps e integrante
do órgão consultivo da ANS.
O diretor-presidente da
ANS, Fausto Pereira dos
Santos, diz que os argumentos da ação "são muito vazios". "[O programa] É positivo para a grande maioria."
A ANS suspendeu a participação na adequação dos
contratos e tirou a propaganda do seu site.
Colaborou a Reportagem Local
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